Incrível que as opções para divagar são muitas, porém tenho a impressão de que quanto mais se procura inspiração, mais ela foge de nossas cabeças. Enfim, isto é apenas uma justificativa sincera e atual para os possíveis longos intervalos entre uma postagem e outra. Prometo procurar fazer com que isso não aconteça. O tema dessa postagem, é claro, já está escolhido, ou nem teria motivo para eu estar aqui.
Diante de todos os acontecimentos, parece até utopia imaginar uma sociedade que não precise mais discutir com tanta preocupação temas como pena de morte, violência, prisões lotadas, diminuição da maioridade penal, injustiças cometidas, dentre outras tantas mazelas que nos atingem, que não cabe aqui citar pois alongaria demais meu texto. É perceptível que o bem e o mal se entralaçam em tudo que o homem faz, isso esteve presente em toda a história. Perante atitudes humanas que nos parecem más demais para cotinuarem desfrutando da vida, podemos nos indignar e dizer que somos a favor da pena de morte, que ela deveria existir sim, e tantas outras coisas que expelimos em momentos de revolta contra nossa própria raça. Analisando mais a fundo conseguimos enxergar que bastam maiores investimentos, preocupação de verdade, escolhas plausíveis na hora de votar, educação de qualidade e todos esses elementos repetitivos. Digo repetitivos pois podemos citar várias e várias vezes em nossos textos, mas ver acontecer, é algo totalmente distinto. Que pena! O que nos falta para esses temas serem realmente resolvidos é primeiramente uma aproximação entre a intenção da lei e sua aplicação, ou seja, precisamos de leis mais rígidas, que realmente façam valer nossos direitos na prática, e não apenas no papel. Isso já seria um bom pontapé de entrada para amenizar os problemas. E que pontapé, pois nossas leis dão o direito à educação, mas o que não vejo é qualidade, oportunidade, e com essa falta as pessoas buscam outras alternativas para sobreviverem, e é daí que vem muita parte da criminalidade. É, o assunto é deveres importante, e às vezes os 'nossos escolhidos' ainda o tratam com frivolidade. Por fim, concluirei meu texto com o trecho de um outro texto, da Lya Luft, pois diz em outras palavras tudo o que gostaria de dizer: "Se fosse possível - e com real determinação é possível - botar essa meninada em escolas em tempo integral; se fosse possível, e é, expulsar os traficantes das favelas de todas as grandes cidades; se fosse possível, e é, punir exemplarmente os corruptos públicos, dando esperança às pessoas [...]. [...] se cada pessoa que usa maconha ou outra droga fornecida por traficantes pensasse que a cada baforada, cheirada ou injeção está fortalecendo a criminalidade; se os corruptos dos altos e baixos escalões fossem punidos e não afagados" (Revista Veja, ed. 2062, 2008, p. 20), certamente não precisaríamos achar que é utopia a resolução dos temas citados no início do texto.
Já que o tema foi discutido, sempre pensei em tentar fazer algum tipo de movimento contra aquilo que não achamos correto na política, na socidade... e esse movimento poderia ser na internet, onde está o maior número de jovens, acessando diariamente, porém não consigo imaginar como poderia começar, como poderia ser organizado. Deixo lançada a ideia, e se alguém gostar e tiver sugestões ou alguma ideia parecida postem nos comentários, vamos ver o que podemos fazer. Obrigada!
G.B.A
Link do texto da Lya Luft, o qual tirei o trecho final do meu texto: http://veja.abril.com.br/280508/ponto_de_vista.shtml
Link do texto da Lya Luft, o qual tirei o trecho final do meu texto: http://veja.abril.com.br/280508/ponto_de_vista.shtml