Espero que seja, de alguma maneira, construtivo!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O Tempo

"O TEMPO"

Nossas vidas são contadas pelo tempo, mas sempre obtemos apenas alusões sobre, pois uma acepção exata é difícil encontrar. Einstein faz com que nossas dúvidas sobre esse termo assaz confuso aumentem, quando diz que o tempo e o espaço não existem como entidades separadas: quando estamos em situações extremas (velocidades próximas à da luz) o tempo passa mais lentamente. A Teoria da Relatividade diz que um gêmeo pode envelhecer mais devagar que seu irmão: basta fazer uma longa viagem a alta velocidade. Quando voltar, seu irmão estará velho - como estaria o viajante se tivesse ficado na Terra.
Porém dei essas definições para introduzir um questionamento fora da Teoria da relatividade, ou apenas um texto ''romântico'' sobre o tempo, sem muitos dados científicos.
O tempo não existe de forma palpável, como a matéria, o tempo é algo que precisamos poupar, que precisamos aprender a lidar com ele, e que possuímos um objeto cheio de números e ponteiros para marcá-lo, e um calendário para marcarmos os maiores tempos.
Quando estamos passando por momentos bons, apreciáveis, ou quando precisamos de tempo, não possuímos, ou seja, não percebemos que ele passa tão rápido, mas quando estamos com um desejo veemente de que ele passe rapidamente, isso não ocorre, talvez pela nossa ansiedade de exaurir aquele momento de fadiga.
O tempo nos faz aprender, nos faz ser mais intrépidos, faz com que cada minuto seja uma importante decisão em nossas vidas. Com o tempo, podemos conhecer as pessoas, e descobrir como elas são, e se realmente vale a pena passar o resto do tempo que obtemos em vida com elas. É assim que lidamos com o nosso tempo não-científico. Para tudo tem seu tempo!
O tempo pode ser malévolo, perverso com você, então aproveite ele da melhor maneira possível, já que não podemos economizá-lo viajando à velocidade da luz. Esse é o nosso tempo. Uma hora, duas horas, três horas, quatro... um dia, uma semana, um mês, um ano, e logo vem outro, fazendo com que nosso natal torne-se cada vez mais rotineiro e sem o clima pueril de outros tempos, pode ser pela rotina, mas quem vai dizer que é ou não?
E aqui fica uma poesia de Mário Quintana:
AH! OS RELÓGIOS

Amigos, não consultem os relógios
quando um dia eu me for de vossas vidas
em seus fúteis problemas tão perdidas
que até parecem mais uns necrológios...

Porque o tempo é uma invenção da morte:
não o conhece a vida - a verdadeira -
em que basta um momento de poesia
para nos dar a eternidade inteira.

Inteira, sim, porque essa vida eterna
somente por si mesma é dividida:
não cabe, a cada qual, uma porção.

E os Anjos entreolham-se espantados
quando alguém - ao voltar a si da vida -
acaso lhes indaga que horas são...

Mario Quintana - A Cor do Invisível


E você, o que acha?

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Interessante!

Na leitura do livro: América - A história e as contradições do Império - de Voltaire Schilling, encontra-se este pequeno trecho de acepção interessante para mim:

" Na filosofia de Rousseau, a natureza oferecia um bálsamo para que pudéssemos exorcizar a vida hipócrita que éramos constrangidos a manter em sociedade, era um momento de reencontro do ser humano com as fontes primitivas e bondosas que todo homem e toda mulher trazem dentro de si, mas que são obrigados a esconder no convívio cínico, hipócrita e teatral que lhes é imposto do convívio social em geral".

É verossímil que a maioria dos seres humanos que aqui habitam estejam constrangidos com a vida hipócrita que se leva em sociedade.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Uma explicação!

Sobre o meu primeiro texto: "O Brasil é um país de acomodados"

Minha explicação para o meu lapso com o brasileiro, depois de alguns comentários, algumas leituras e conversas com as mais variadas pessoas, incluindo minha professora de história, vejo que o que citei está de certa forma errado. Mas é possível considerá-lo uma introdução para o título. E algum dia em que estiver inspirada e provida de mais tempo, incluirei a introdução e o texto inteiro que pode vir com dissensões. Pois acho que não somos tão acomodados como disse na introdução de um assunto que tem as suas controvérsias!

Obrigada pela compreensão, se a tiver!

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Será?

Bom, venho aqui agora com um texto que há algum tempo atrás minha professora de história pediu para engendrarmos...
Em busca de uma sociedade mais justa

Acredita-se que uma sociedade materialista não serve às necessidades humanas. Dá-se muita ênfase à valores externos, quando a mesma deveria ser atribuída aos internos, pois são esses que precedem os primeiros. Por exemplo, quando estamos prestes a comprar um carro, primeiramente observamos se ele é bonito, os itens que ele possuí e o preço, sem observarmos se ele serve às nossas necessidades e posteriormente preocupar-se com o preço.
Vivemos em uma sociedade notoriamente consumista, onde a fome é um dos assuntos e fatos mais cruéis. Em ‘virtude’ do consumismo, as pessoas não estão satisfeitas com o muito, há inexistência de auto-limite. Somos vítimas da inexistência de auto-limite antes citada e por isso não se consome apenas o necessário, mas também o supérfluo, sendo este fonte de lucros e auto-suficiência para outros (os fabricantes e vendedores), que realmente necessitam desta venda.
A produção de supérfluos aumenta cada vez mais, pois são bem alimentadas por nós, consumidores, e posteriormente justificadas.
Nossos desejos são ilimitados e acabamos sendo negligentes com o nosso planeta. Precisamos ser cônscios de que a Terra é finita de recursos, e que ela pode ser assolada a qualquer momento com essa infinda exploração.
Somos imbuídos muitas vezes à pensamentos mundanos. Muitas vezes pessoas míopes e com ausência de personalidade consomem demais para simplesmente aparecer.
Se consumíssemos sem ganância e futilidades, o mundo seria mais justo e haveria menos desigualdade e escabrosidade. Para isto não é preciso ‘’repudiar dinheiro, basta ter bom-senso.’’

"É necessário, se é necessário, logo é possível."

G.B.A

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Caros leitores parcos. Hoje vou encetar ao meu blog, como podem perceber, e como no início de minha fala disse que são leitores parcos, quis dizer que seriam poucos os que viriam a ler o meu blog, mas não me incomodo com a idéia. E para dar início ao meu blog, já vou postando um texto que fiz após um lancinante trabalho de história, que seria como a conclusão para a professora. Gostei do tema e assim começo meu blog. Gostaria de ver comentários e alvitres sobre o texto ;) Tenham uma ótima madrugada!
PS: aos textos de minha autoria assinarei com G.B.A embaixo, que é a sigla de meu nome.

O Brasil é um país de acomodados?

Sim, somos acomodados! Por quê? Aqui responderei a pergunta.

Primeiramente, somos obrigados a assistir vários absurdos que acontecem todos os dias, abrir o jornal é se indignar, é claro, momentaneamente. Quando a televisão é desligada, o jornal fechado ou a notícia ‘camuflada’ esquecemos e voltamos à ordem natural das coisas. Mais uma vez negligenciamos nosso país. É lancinante a nossa situação, e o que fazemos? Acomodamos-nos.

O povo do Brasil aceita as coisas de cabeça baixa. Em outros países protestos são feitos por motivos menores que escândalos de dólares na cueca. Aqui somos assaltados pelos bandidos e políticos, temos educação de péssima qualidade e levamos isso como frívolo para um protesto. O povo simples, que é ditado pela mídia, é míope, não chega a escutar a voz daqueles que tem olhos abertos. Esse povo é facilmente persuadido por algum engodo de um político, por exemplo.

O brasileiro se mobiliza apenas para fazer festas, brincar carnaval, assistir final de Copa do Mundo ou comemorar Réveillon. Falou em micareta? Mais de um milhão de pessoas. E uma passeata contra a violência? É sorte juntar mil pessoas.

O que falta é senso crítico para o povo brasileiro, saber discernir o que é certo e errado, e até quando os superiores são brejeiros com a nossa ética.

Um exemplo da acomodação do brasileiro começa em sala de aula, onde alguns alunos não se coçam para estudar, não pensam no futuro, querem aproveitar o presente e basta. Isso chega a degradar o interesse pelo conteúdo a ponto dos professores poderem ‘enfiar güela abaixo’ qualquer coisa que queiram, sem nenhum medo de contestação.

Um alvitre para mudar esta realidade que vivemos há muito tempo, seria a mudança começar dentro de cada um, se cada pessoa ao menos altercasse o que afeta a sociedade e participasse mais de decisões seria um ótimo começo. É bom marcar em cima e deixar de ser tácito – calado - e parco com as palavras que questionam os problemas. Assim iremos dar início ao aprumo dele.

G.B.A


Espero não esmorecer a idéia de ter um blog :) Ajudem-me!